Instituiu-se uma cultura de educação mediúnica, a qual ainda privilegia os pressupostos da educação formal embasada na aprendizagem cognitiva. Esse método, porém, tem lá seus inconvenientes, principalmente por tratar-se da educação do espírito que, como sabemos, aprende na medida em que pulsa o sentimento no mesmo diapasão em que vibra o pensamento.
Ao colocar-se na condição daquele que precisa arbitrar sobre o que seja conteúdo seu, do que seja dos espíritos, e ao ter de filtrar comportamentos condizentes com o que se espera dos médiuns, estes acabam por descuidar da essência que efetivamente interessa. Sem a necessária espontaneidade para permitir ser quem ele é, torna-se ainda mais difícil para o médium avaliar o campo vibracional do espírito.
O médium conseguirá ser ele mesmo e sentir-se seguro na medida em que conheça a si próprio, algo que será tão mais intenso quando mais ele encontrar no grupo as condições ideais.
Trecho do capítulo 4, a Mediunidade sob o Alqueire, págs. 53 e 54.
Autor: Fátima Ferreira. Editora Inede.
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