terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Locais de venda de ingressos para o INTERMÉDIUM 2012

Amigas e amigos.

Já começaram as vendas de ingressos para o Fórum de Debates sobre Mediunidade em Pernambuco - INTERMÉDIUM 2012.

O evento acontece nos dias 21 e 22 de abril, no Teatro Beberibe, Centro de Convenções de PE, em Olinda, com o tema: "Mediunidade e a Educação dos Sentimentos".

O valor do investimento é de R$ 30,00. Lembramos que o Teatro Beberibe possui apenas 400 lugares.

Pessoas de outros estados ou do interior de Pernambuco interessadas em participar do evento, podem comprar seu ingresso de forma antecipada. Basta enviar um email para gespe.org@gmail.com com a solicitação. Será enviado os dados da conta bancária para efetivação do depósito e, após a confirmação do mesmo, a reserva do ingresso estará garantida.

Para quem mora no Recife e RM, seguem os pontos onde já há ingressos disponíveis:

Grupo Espírita Esperança - GESPE (Camaragibe)
Livraria Renascer (por trás do Cinema São Luiz, na Boa Vista, Recife)
Livraria Espírita (na Praça do Diário, São José, Recife)
C.E. Allan Kardec (Ilha do Retiro, Recife)
C.E. Vicente de Paulo (Iputinga, Recife)
Inst. Allan Kardec / Lar Ceci Costa (Salgadinho, Olinda)
Núcleo Espírita Persevere (Cidade Tabajara, Olinda)
Sociedade Espírita 18 de Abril (Jd. Paulista Baixo - Paulista)
Grupo Espírita Amor ao Próximo - Geap (Piedade, Jaboatão dos Guararapes)
Livraria Luz e Vida (Casa Caiada, Olinda)
Núcleo Espírita Aristides Monteiro - NEAM (Bairro Novo, Olinda)
Associação Espírita de Jd. Atlântico - AEJA (Jd. Atlântico - Olinda)
Grupo Espírita Seara de Deus (Janga, Paulista)
Informações: (81) 9729.2255
Participe!!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Começa venda de ingressos para o INTERMÉDIUM 2012

Amigas e amigos.
A partir desta sexta-feira, dia 27, já estão disponíveis no Grupo Espírita Esperança - Gespe, em Camaragibe, os ingressos para o INTERMÉDIUM 2012.
Eles podem ser adquiridos às sextas-feiras, a partir das 19h, e aos domingos, a partir das 16h, na Livraria do Gespe.

Na próxima terça-feira, dia 31, estaremos informando aqui no blog os outros pontos de venda para aquisição do ingresso que está sendo vendido ao preço de R$ 30,00.

Também repassaremos as informações de como as pessoas de outros estados, interessadas em participar do fórum, poderão proceder para fazer sua inscrição.

Sejam bem vindos ao,

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Vocação, não obrigação.

"A mediunidade é fenômeno inerente ao processo evolutivo; faz parte da condição natural de todos os seres humanos. Não se pode impedí-la, pois seu desenvolvimento vai continuar independentemente de nossos medos, ilusões e incredulidade. Considerada uma aptidão ontogenética do organismo humano, prossegue de forma dinâmica e automática através das vidas sucessivas.

A mediunidade está intimamente ligada à vocação, aptidão, realização, criatividade, espontaneidade e desvinculada por completo de qualquer obrigação ou pressão auto-imposta.

O termo "desenvolvimento" tem relação etimológica com alguma coisa existente num invólucro e que precisa ser desenrolada ou aberta. Em vista disso, concluímos que a faculdade psíquica está em germe e se manifestará, no tempo oportuno, de dentro para fora. Com esta visão mais lúcida do assunto percebemos a estreita ligação dela com uma "potencialidade/vocação" humana, e não com encargos ou incumbências externas.

A vocação é para o homem o que o perfume é para a for. O que mata o talento, na maioria das vezes, são as regras autoritárias de conduta, pois todos somos convocados a viver com naturalidade.

Apesar da tendência íntima dos indivíduos em viver em grupo, isto é, em sociedade, há neles uma natureza individual e uma necessidade peculiar de seguir seu próprio caminho. Vocação é ouvir a voz da própria alma.

A criatura que percebeu sua tendência descobriu, na verdade, seus talentos - propriedades inatas nos seres humanos e que fazem parte de sua natureza divina. (...)

(...) Não devemos forçar a eclosão das faculdades extra-sensoriais. Mas podemos oferecer condições apropriadas para que venham a aflorar de forma expontânea e equilibrada.

Obrigação pode ser conceituado como tudo aquilo que nos é imposto ou forçado. Obrigar-se a algo ou a alguém implica ser governado pela expressão ilusória "deveria".
"Devo desenvolver a mediunidade" equivale a dizer "não quero, mas sou obrigado a desenvolver". Não somos obrigados a nada!!

Mesmo quando realizamos algo significativo, se somente pensarmos nele como compromisso ou trabalho, sem o necessário gosto ou motivação, alguma coisa está errada conosco. Por mais concretizemos feitos edificantes envolvidos por motivos sinceros, se sua realização não for feita com prazer/vocação, sentiremos mais esforço e imposição do que felicidade e conforto. Ninguém deve viver e trabalhar sem contentamento.

Deus não dá encargos e incumbências às criaturas, mas coloca nelas vocações ou predisposições inatas. Os dons espirituais são capacidades próprias ou peculiares da alma. Vocação é um talento a ser exercido de uma forma exclusivamente nossa. A maneira como identificamos ou entendemos as nossas forças psíquicas determinará a produção mediúnica que teremos.

(...) A mediunidade se transforma em crescimento e amadurecimento espiritual quando for exercida com prazer e compreendida em termos de espontaneidade e predisposição natural.

Do livro: A Imensidão dos Sentidos
Espírito Hammed/médium Francisco do Esp. Santo Neto

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Mediunidade e animismo, por Hermínio C. Miranda

"A distribuição dos fenômenos psíquicos em duas categorias - animismo e mediunidade - é de mera conveniência da metodologia expositiva, que não lhe tira a condição de classificação arbitrária. Isso porque não há entre as duas categorias absoluta nitidez de fronteiras. Ainda que seja, teoricamente, mais freqüente o fenômeno anímico puro, isto é, sem interferências de entidades desencarnadas, suspeitamos, inferimos ou sabemos que, em larga faixa percentual de eventos, ocorre ou pode ocorrer participação de seres desencarnados.

Já o fenômeno mediúnico não acontece sem o componente anímico, que é da essência do processo. Para suas manifestações, os espíritos precisam de certa espécie e quantidade de energia de que somente o ser encarnado dispõe. A comunicação entre as duas faces da vida, ou seja, entre espíritos (desencarnados) e seres humanos (encarnados), transita por uma ponte psíquica que tem de apoiar uma cabeceira na margem de lá do abismo e a outra no lado de cá, onde vivemos nós.

Insistimos, pois, em declarar que a classificação é simples conveniência metodológica e não deve ser tomada com rigidez exclusivista. (...)

(...) É que os fenômenos da natureza anímica e mediúnica não ocorrem apenas a horas certas, com determinadas pessoas, nos círculos fechados do espiritismo prático, mas a todo momento, por toda parte, com todo mundo. Não estarei exagerando ao dizer que acontecem com maior freqüência na rua, no lar, na escola, no local de trabalho, do que propriamente na intimidade dos núcleos espíritas. A mediunidade não é propriedade do espiritismo e, sim, como fenômeno natural, um dos múltiplos aspectos da própria Vida.

Poucos estudos, em verdade, oferecem tão denso conteúdo humano como o da mediunidade. Quer estejamos de um lado ou de outro da vida, como encarnados ou desencarnados, ela é sempre o instrumento de intercâmbio instalado estrategicamente entre os dois planos da existência.

Alto preço em angústias, decepções e desequilíbrios emocionais e mentais, perfeitamente evitáveis, é pago a cada instante em conseqüência da desoladora ignorância em torno da problemática da mediunidade fora do contexto doutrinário do espiritismo. E não poucos desajustes sérios ocorrem no próprio meio espírita, no qual o conhecimento inadequado, insuficiente ou distorcido acaba resultando em problema mais grave do que a ignorância que busca informar-se de maneira correta.

Seja como for, porém, não há como negar que o maior interessado no estudo da mediunidade é o próprio médium. (...)

(...) A mediunidade não é doença, nem indício de desajuste mental ou emocional - é uma afinação especial de sensibilidade. Como na música, somente funciona de maneira satisfatória o instrumento que não apresenta rachaduras, cordas arrebentadas, desafinadas ou qualidade duvidosa.

Não é nada fácil à pessoa que descobre em si os primeiros sinais de mediunidade encontrar acesso ao território onde suas faculdades possam ser entendidas, identificadas, treinadas e, finalmente, praticadas com proveito para todos. O médium precisa de recolhimento para o exercício de suas atividades, mas não deve ser um trabalhador solitário. Ele necessita de todo um sistema de apoio logístico, de uma estrutura que lhe proporcione as condições mínimas que seu trabalho exige.

Peça decisiva nesse contexto é o grupo incumbido de trabalhar mais diretamente junto dele. Exige-se dessas pessoas não apenas um bom preparo doutrinário e experiência, como outros atributos, de maturidade e sensibilidade, que lhes permitam posicionar-se como amigos e companheiros de trabalho e não como chefes, mestres, gurus ou proprietários do médium. E que não se deixem fascinar pela eventual espetaculosidade dos fenômenos ou pelo teor de 'revelações' de autenticidade duvidosa, ao gosto de alguns companheiros desencarnados. Isto quer dizer que não apenas o instrumento tem de estar afinado e em bom estado, mas harmonicamente integrado na orquestra em que atua." (...)

Introdução do livro Diversidade dos Carismas,
de Hermínio C. Miranda