domingo, 10 de novembro de 2013

AUTO-OBSESSÃO, por Hammed


Mas é necessário evitar atribuir à ação direta dos Espíritos todas as nossas contrariedades, que, em geral, são conseqüências da nossa própria incúria ou imprevidência." 

(Livro dos Médiuns - 2ª Parte - cap. XXIII, item 253.) 

A influência obsessiva da alma sobre si mesma denomina-se auto- obsessão. A criatura passa a ser "a opressora de si própria"; há um verdadeiro "campo de batalha" em seu mundo interior, provocando alterações de comportamento físico, emocional e mental. Ao pensar, através de seu centro mental, ela irradia vibrações ou ondas que se propagam ao seu derredor.  

A mente emite e, ao mesmo tempo, capta qualquer onda energética que a atinja, desde que esteja vibrando na mesma sintonia espiritual de outra fonte emissora.  

Cada pessoa plasma os reflexos de si mesma e, por onde passa, entra em comunhão com a matéria mental alheia, exteriorizando o seu melhor lado, ou mesmo, criando perturbação ou desajustamento.  
Em síntese: somos nós mesmos que ligamos ou desligamos o fio condutor de nossos sentimentos e pensamentos.  

A projeção mental se vincula, se perpetua e se justapõe, ou se desata, se distancia e se inibe, dependendo da força da determinação e do grau de conhecimento, isto é, do potencial evolutivo do indivíduo.  

Dessa forma, as almas em desarmonia íntima são semelhantes a um ímã: atraem para si forças destrutivas que lhes assinalam o âmago, projetando teias enfermiças através de sua atmosfera psíquica ou de sua aura doentia.  

Geralmente, a auto-obsessão vem acompanhada de sentimentos de culpa, de autocensura, de recriminação, de complexos de inferioridade e de irresponsabilidade pelo próprio destino.  

Esses sentimentos desagradáveis resultam, incondicionalmente, de idéias ou crenças inadequadas e inconscientes que distorcem o real significado de bondade, de pureza, de honestidade, de castidade, de retidão, de evolução, de religiosidade e de outros tantos conceitos ou definições.  

A criatura passa a ser "vitima do destino" e, tal é a apatia e passividade que a envolve, que ela se julga imperfeita e impotente, ignorando sua possibilidade de mudar ou de utilizar seu livre-arbítrio.  
Os auto-obsidiados sentem-se tratados de forma injusta pela vida, ressaltando negativamente o modo de ser das pessoas, das coisas e de si mesmos.  

São facilmente influenciados e se asfixiam constantemente com as "sujeiras do mundo".  
Por terem uma aura de negatividade, atraem "larvas astrais" que desarranjam o reino interior. Aquele que se encontra em auto-obsessão experimenta um modo de viver complicado ou embaraçado. 

Tem dificuldade de analisar, discernir e sentir a vida tal como ela é, pois lhe falta a "visão sistêmica" da existência humana.  

Ele carece da síntese das experiências vividas, pois seu pensamento analítico fica obstruído.  

Quando nos conscientizamos de nossos processos mentais, passamos a clarear nosso mundo interior e a administrar nossas atitudes psíquicas.  

A partir disso, resgatamos o "senso pluridimensional" de almas imortais.  

A faculdade de raciocinar faz com que percebamos a proporção de nossas dificuldades, a dimensão e extensão de nossos problemas e conflitos existenciais.  

Por isso, é importante tomar consciência do quanto ignoramos a vida dentro e fora de nós. Sobretudo quando o fato de ignorar nos leva à humildade, por admitirmos o quanto não sabemos, como também nos incentiva na busca do aprendizado e da sabedoria.  

Platão, filósofo grego, discípulo de Sócrates e mestre de Aristóteles, escreveu:  
"As pessoas ignorantes não procuram sabedoria. O mal da ignorância está no fato de que aqueles que não são bons nem sábios estão, apesar disso, satisfeitos consigo mesmos. Não desejam aquilo de que não sentem falta". 

Os dicionários definem auto-ilusão como um engano dos sentidos ou da mente, que faz com que interpretemos de forma errada uma atitude, um fato ou uma sensação, tomando-os por coisas completamente diferentes. 

O estudo de nós mesmos nos ajuda a escapar do intrincado labirinto no qual vivemos e nos permite desenvolver nossas habilidades adormecidas, facilitando-nos, assim, entrar em contato com a sabedoria da Vida Providencial, que tudo governa através de suas leis naturais.  

A auto-obsessão está vinculada aos processos de elaboração do mundo intimo, podendo acarretar sérios distúrbios no corpo astral e, consequentemente, na roupagem física.  

Quanto mais ignorarmos o processo das leis divinas, cultivando mágoa, culpa, crítica, baixa estima, ilusão, dependência e outras tantas "dores da alma", mais estaremos semeando farpas magnéticas no campo emotivo e intoxicando, por conta própria, a nossa atividade mental.  

Para nos libertarmos das prisões da auto-obsessão,é necessário exercitarmos a auto-observação e aprendermos a testemunhar nossos próprios pensamentos, emoções, atos e atitudes.  

Mais ainda, é preciso desenvolvermos uma visão interior que não acusa nem julga, mas unicamente observa, de maneira imparcial e objetiva, permitindo-nos conhecer a verdade tal como é.  

Além disso, é imprescindível aquietarmo-nos numa aceitação serena e honesta, admitindo o que somos e o que sentimos, sem jamais nos condenarmos ou punirmos.  

A auto-aceitação nos facilita a conscientização de nossos desacertos e de nossa ignorância e, se essa conscientização for progressiva e constante, aí descobriremos dentro de nós as fontes que nos perturbam a existência.  

Assumindo a responsabilidade total por nosso desequilíbrio, não passamos mais a "atribuir à ação direta dos Espíritos todas as nossas contrariedades, que, em geral, são conseqüência da nossa própria incúria ou imprevidência", nem tampouco a lançar culpa nos outros - na família, nas pessoas com quem convivemos, nas existências do passado ou nas regras injustas da sociedade.  

A rigor, aqui está o início da cura de toda auto-obsessão. 

Livro: A imensidão dos sentidos
Psicografia de Francisco do Espírito Santo Neto 

domingo, 20 de outubro de 2013

Casa Espírita & Senzala


Cento e vinte e cinco anos depois da abolição da escravatura negra seria teoricamente perda de tempo examinar resquícios daquela realidade desigual na sociedade brasileira. Não é. Ainda há focos de discriminação em muitas áreas, mas a gradual ascensão social tem até colocado os negros em níveis de decisão nas principais instituições nacionais como, por exemplo, a presidência da Suprema Corte da justiça brasileira com a eleição do Ministro Joaquim Barbosa. Numa área, em especial, parece prescindir da necessidade da adoção de uma espécie de segunda abolição da condição negra: os ambientes espirituais das casas espíritas.
O ambiente doutrinário das casas espíritas, de maneira geral, não abriga a presença dos “espíritos dos negros” nas suas práticas mediúnicas, há, em muitos casos, uma discriminação velada associando-os a atraso intelectual e moral, quando não à qualidade de entidades obsessoras. Duas razões básicas podem ser atribuídas a este comportamento equivocado: preconceito cultural e ignorância doutrinária.
PROMOVENDO UMA MUDANÇA CULTURAL
Etnocentrismo é o conceito utilizado para definir o comportamento da pessoa que vê o mundo através da sua cultura e tende a considerar o seu modo de vida como o mais correto e natural. Enxerga a realidade pelas lentes das suas próprias concepções e aquilo que foge ao padrão aceitável na comunidade na qual está inserida tende a discriminar o comportamento. Este fenômeno cultural é transferido para os ambientes espíritas à medida que se caracterizou como inferior as matrizes de manifestação espiritual dos negros do ponto de vista evolutivo.
Herdou-se, na prática, a concepção de uma elite que considera cultura superior aquela que viesse de “povos culturalmente mais desenvolvidos”, como a Europa, por exemplo. A ideia de elite cultural ocidental foi transplantada também para as sessões mediúnicas das casas espíritas, onde espíritos de intelectuais, profissionais liberais e padres, todos brancos, representariam uma condição espiritual igualmente superior. Os negros, ex-escravos, são considerados os selvagens, com práticas espirituais associadas à feitiçaria, necessitados assim da “catequização”, ou melhor, da doutrinação espírita.
Onde está a raiz deste desencontro cultural? Há uma data marcada que pode simbolizar o rompimento da possível convivência espiritual negra nos ambientes espíritas: 15 de novembro de 1908 - data de criação da Umbanda.
Zélio de Moraes, um jovem de 17 anos, estava psiquicamente perturbado. Era afetado por mudança de personalidade repentina quando através dele outras pessoas (mortas) se expressavam. Levado a então Federação Espírita de Niterói por seu pai, de convicção espírita, incorporou, na sessão mediúnica, uma entidade que se denominava Caboclo das Sete Encruzilhadas. Sua postura foi rechaçada pelos presentes, apesar de ser reconhecido, pela vidência mediúnica, na figura de um padre. Depois do episódio, no dia seguinte, a entidade funda a Umbanda, espaço onde os espíritos dos pretos-velhos africanos, que haviam sido escravos, e os índios, além de espíritos de qualquer cor, raça, credo ou posição social, poderiam se apresentar para a convivência espiritual partilhada.
Como seria o Espiritismo no Brasil se tivesse ocorrido uma convergência de interesses entre os representantes da doutrina espírita da época e as identidades espirituais da matriz cultural local?
Este questionamento se torna pertinente porque a filosofia espírita, recém-introduzida no País no século 20, trazia, entre seus protagonistas espirituais, personalidades de identidade cristã (João Evangelista, Erasto, Paulo etc.), de identidade católica (Fénelon, Santo Agostinho, São Luis etc.) e de identidade europeia (Sansão, Pascal etc.). Nada mais natural, afinal, esta era a matriz de cultura espiritual que Allan Kardec encontrou, já que foi lá, especialmente na França, a sua origem. O que não era razoável conceber – e foi o que predominou – é que esta matriz espiritual fosse considerada superior à matriz espiritual brasileira formada por negros e índios – e também os portugueses. Neste embate, infelizmente, preponderou o viés cultural. Ontem e ainda hoje.
SUPERANDO A IGNORÂNCIA DOUTRINÁRIA
É compreensível, portanto, que o ambiente cultural do País tenha influenciado o comportamento das casas espíritas, mas não se justifica, porém, que ela tenha se mantido, e o que é pior, que este equívoco doutrinário permaneça atualmente.
Em “O Livro dos Espíritos”, Allan Kardec indaga aos espíritos sistematizadores da filosofia espírita se “um homem que pertence a uma raça civilizada poderia, por expiação, reencarnar em uma raça selvagem?”. Eles asseveraram que isso é possível e que ocorre em função do gênero de expiação. Adiantam o que veio a acontecer com frequência no Brasil fruto do nosso passado escravocrata, esclarecendo que “um senhor que tenha sido cruel com seus escravos poderá tornar-se escravo por sua vez e sofrer os maus-tratos que fez os outros suportar.” Além desta condição expiatória, a reencarnação pode se dar como uma missão com a finalidade de ajudar o progresso.
Fica evidente, portanto, que os espíritos aproveitam as diversas situações para promover a evolução, em qualquer raça, em qualquer situação, em qualquer época, sendo um contrassenso generalizar como inferior tudo que venha da chamada raça selvagem.
No livro “A Gênese”, Allan Kardec esclarece sobre outro aspecto igualmente interessante, a mudança da aparência astral. É pelo pensamento e pela vontade que os espíritos podem modificar, segundo sua intenção, a sua aparência espiritual. Textualmente, chega a afirmar que se um espírito “foi negro (numa encarnação) e branco na outra, apresentar-se-á como branco ou negro, conforme a encarnação a que se refira a sua evocação e à que se transporte o seu pensamento.”
Às vezes, mesmo que um espírito não tenha tido uma encarnação na pele negra, por este mecanismo de mudança de aparência astral, ele, se quiser, poderia se apresentar como um negro para atingir um objetivo específico, como é o caso dos chamados pais-velhos.
O termo Pai-velho talvez seja o mais apropriado para se referir aos espíritos que povoam as mesas mediúnicas espíritas – quando permitem que se apresentem.  Os pais-velhos geralmente são espíritos iniciados de antigas civilizações e exatamente por causa disso são respeitados pelos espíritos das sombras pelo seu domínio do conhecimento do magnetismo e do ectoplasma, e pela sua capacidade de atuar em desmanche de magia negra. Apresentam-se nesta forma astral para lembrar no arcabouço atávico da população a figura de alguém humilde, sábio, simples e experiente. Mais. Esta aparência serve para combater o preconceito, quebrar barreiras raciais, religiosas, espirituais e sociais. De acordo com suas especializações espirituais e sua descendência de raiz cultural recebem sobrenomes diferenciados como do Congo, de Aruanda, de Angola, das Matas, das Almas etc.
FRATERNIDADE E ALTERIDADE NAS RELAÇÕES
Para se vencer o preconceito cultural e a ignorância doutrinária nos meios espíritas é imprescindível a vivência de duas condutas: a fraternidade e a alteridade.
Na dimensão dos espíritos, apesar de se agruparem por suas afinidades e identidades espirituais, o que prevalece é o compromisso no bem. Neste sentido, as divisões religiosas, raciais ou outras quaisquer, não têm a menor importância. Importa para eles é estar juntos para a prática do amor, numa relação fraterna. Espíritos ligados aos movimentos umbandistas, evangélicos, espíritas, católicos etc. dividem sua atuação em igrejas, templos, casas espíritas e tendas para ajudar ao próximo. Tudo pelo Cristo e pela urgência atual do período de transição planetária que se atravessa.
O filósofo espírita José Herculano Pires, em “Ciência Espírita”, defende que “Negros e índios têm o mesmo direito de colaborar nesta hora de transição, como brancos e amarelos. Mas sem a orientação segura do pensamento doutrinário, nas bases sólidas, lógicas e altamente culturais de Kardec, estaremos ameaçados de cair nos barrancos do caminho pelas mãos pretensiosas de cegos condutores de cegos.”
No caminho das relações alteritárias, o da convivência harmoniosa e construtiva entre os diferentes, oportuna é a observação do Pai João de Aruanda, no livro “Negro”, de Robson Pinheiro, principalmente para aqueles que temem uma suposta confusão entre o Espiritismo e a Umbanda, uma vez que é na Umbanda onde é mais comum a manifestação dos “pretos e pretas”: “Em matéria de espiritualismo, Umbanda ou Espiritismo, o que mais vale é a bandeira do amor e da caridade, sem preconceitos. União sem fusão, distinção sem separação.”
Em “Casa Grande & Senzala”, o sociólogo Gilberto Freyre tenta desmistificar a ideia de que no Brasil se teria uma raça inferior em função da miscigenação que aqui foi estabelecida, ao contrário, atribui a este fenômeno um ponto positivo na formação cultural brasileira, que é a sua singularidade. A transposição deste raciocínio é fundamental para o ambiente espírita à medida que resgata esta identidade espiritual vinda da África e que ganhou contornos próprios nesta terra que se propõe a ser o coração do mundo e a pátria do evangelho.
A edificação da referência da práxis evangélica para a humanidade somente ocorrerá, no entanto, se criarmos um ambiente de convivência focada na inclusão, no respeito às diferenças, na prática real do amor. E amor, definitivamente, não se conjuga com preconceitos.
Saravá!
Carlos Pereira
* Artigo publicado recentemente na Revista Cristã de Espiritismo. 

Psicofonia consciente, por André Luiz

"Nesse ínterim, os condutores, obedecendo às determinações de Clementino, localizaram o sofredor ao lado de Dona Eugênia. 
O mentor da casa aproximou-se dela e aplicou-lhe forças magnéticas sobre o córtex cerebral, depois de arrojar vários feixes de raios luminosos sobre extensa região da glote. 

Notamos que Eugênia-alma afastou-se do corpo, mantendo-se junto dele, a distância de alguns centímetros, enquanto que, amparado pelos amigos que o assistiam, o visitante sentava-se rente, inclinando-se sobre o equipamento mediúnico ao qual se justapunha, à maneira de alguém a debruçar-se numa janela. 

Ante o quadro, recordei as operações do mundo vegetal, em que uma planta se desenvolve à custa de outra, e compreendi que aquela associação poderia ser comparada a sutil processo de enxertia neuropsíquica. Suspiros de alívio desprenderam-se do tórax mediúnico que, por instantes, se mostrara algo agitado. Observei que leves fios brilhantes ligavam a fronte de Eugênia, desligada do veículo físico, ao cérebro da entidade comunicante. 

Porque eu lhe dirigisse um olhar de interrogação e estranheza, Áulus explicou, prestimoso: 
– É o fenômeno da psicofonia consciente ou trabalho dos médiuns falantes. Embora senhoreando as forças de Eugênia, o hós- pede enfermo do nosso plano permanece controlado por ela, a quem se imana pela corrente nervosa, através da qual estará nossa irmã informada de todas as palavras que ele mentalize e pretenda dizer. Efetivamente apossa-se ele temporariamente do órgão vocal de nossa amiga, apropriando-se de seu mundo sensório, conseguindo enxergar, ouvir e raciocinar com algum equilíbrio, por intermédio das energias dela, mas Eugênia comanda, firme, as rédeas da própria vontade, agindo qual se fosse enfermeira concordando com os caprichos de um doente, no objetivo de auxiliá- lo. Esse capricho, porém, deve ser limitado, porque, consciente de todas as intenções do companheiro infortunado a quem empresta o seu carro físico, nossa amiga reserva-se o direito de corrigi-lo em qualquer inconveniência. Pela corrente nervosa, conhecer-lhe-á as palavras na formação, apreciando-as previamente, de vez que os impulsos mentais dele lhe percutem sobre o pensamento sarnento como verdadeiras marteladas. Pode, assim, frustrar-lhe qualquer abuso, fiscalizando-lhe os propósitos e expressões, porque se trata de uma entidade que lhe é inferior, pela perturbação e pelo sofrimento em que se encontra, e a cujo nível não deve arremessar-se, se quiser ser-lhe útil, O Espírito em turvação é um alienado mental, requisitando auxilio. Nas sessões de caridade, qual a que presenciamos, o primeiro socorrista é o médium que o recebe, mas, se esse socorrista cai no padrão vibratório do necessitado que lhe roga serviço, há pouca esperança no amparo eficiente. O médium, pois, quando integrado nas responsabilidades que esposa, tem o dever de colaborar na preservação da ordem e da respeitabilidade na obra de assistência aos desencarnados, permitindo-lhes a livre manifestação apenas até o ponto em que essa manifestação não colida com a harmonia necessária ao conjunto e com a dignidade imprescindível ao recinto. 

– Então – alegou Hilário –, nesses trabalhos, o médium nunca se mantém a longa distância do corpo... 

– Sim, sempre que o esforço se refira a entidades em desajuste, o medianeiro não deve ausentar-se demasiado. Com um demente em casa, o afastamento é perigoso, mas se nosso lar está custodiado por amigos cônscios de si, podemos excursionar até muito longe, porquanto o nosso domicílio demorar-se-á guardado com segurança. No concurso aos irmãos desequilibrados, nossa presença é imperativo dos mais lógicos."

Livro: Nos Domínios da Mediunidade, págs. 49 e 50
pelo Espírito André Luiz / Francisco C. Xavier 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

A licantropia, por André Luiz

Um caso de licantropia narrado por André Luiz, no livro  "Libertação" . Interessante observar o material fornecido pela mente da "vítima" da hipnose. O poder da mente nos destinos da vida. 
Confira.

- André Luiz vai a uma missão na região dominada pelos chamados "Dragões", acompanhado do instrutor Gúbio e de outro companheiro, o Élio. Eles acompanham uma cerimônia dos "juízes" diante dos espíritos subjugados no local. Uma mulher é o alvo de um dos hipnotizadores. 

"E incidindo toda a força magnética que lhe era peculiar, através das mãos, sobre uma pobre mulher que o fixava, estarrecida, ordenou-lhe com voz soturna:
— Venha! venha!
Com expressão de sonâmbula, a infeliz obedeceu à ordem, destacando-se da multidão e colocando-se, em baixo, sob os raios positivos da atenção dele.
— Confesse! confesse! — determinou o desapiedado julgador, conhecendo a organização frágil e passiva a que se dirigia.
A desventurada senhora bateu no peito, dando-nos a impressão de que rezava o “confiteor” e gritou, lacrimosa:
— Perdoai-me! perdoai-me, ó Deus meu!
E como se estivesse sob a ação de droga misteriosa que a obrigasse a desnudar o íntimo, diante de nós, falou, em voz alta e pausada:
— Matei quatro filhinhos inocentes e tenros... e combinei o assassínio de meu intolerável esposo... O crime, porém, é um monstro vivo. Perseguiu-me, enquanto me demorei no corpo...
Tentei fugir-lhe através de todos os recursos, em vão... e por mais buscasse afogar o infortúnio em “bebidas de prazer”, mais me chafurdei no charco de mim mesma...
De repente, parecendo sofrer a interferência de lembranças menos dignas, clamou:
— Quero vinho! vinho! prazer!...

Em vigorosa demonstração de poder, afirmou, triunfante, o magistrado:
— Como libertar semelhante fera humana ao preço de rogativas e lágrimas?
Em seguida, fixando sobre ela as irradiações que lhe emanavam do temível olhar, asseverou, peremptório:
— A sentença foi lavrada por si mesma! não passa de uma loba, de uma loba...
A medida que repetia a afirmação, qual se procurasse persuadi-la a sentir-se na condição do irracional mencionado, notei que a mulher, profundamente influenciável, modificava a expressão fisionômica. Entortou-se-lhe a boca, a cerviz curvou-se, espontânea, para a frente, os olhos alteraram-se, dentro das órbitas. Simiesca expressão revestiu-lhe o rosto.

Em voz baixa, procurei recolher o ensinamento de Gúbio, que me esclareceu num cicio:
— O remorso é uma bênção, sem dúvida, por levar-nos à corrigenda, mas também é uma brecha, através da qual o credor se insinua, cobrando pagamento. A dureza coagula-nos a sensibilidade durante certo tempo; todavia, sempre chega um minuto em que o remorso nos descerra a vida mental aos choques de retorno das nossas próprias emissões.

E acentuando, de modo singular, a voz quase imperceptível, acrescentou:
— Temos aqui a gênese dos fenômenos de licantropia, inextricáveis, ainda, para a investigação dos médicos encarnados. Lembras-te de Nabucodonosor, o rei poderoso, a que se refere a Bíblia? Conta-nos o Livro Sagrado que ele viveu, sentindo-se animal, durante sete anos. O hipnotismo é tão velho quanto o mundo e é recurso empregado pelos bons e pelos maus, tomando-se por base, acima de tudo, os elementos plásticos do perispírito.

Notando, porém, que a mulher infeliz prosseguia guardando estranhos caracteres no semblante perguntei:
— Esta irmã infortunada permanecerá doravante em tal aviltamento da forma?
Finda longa pausa, o Instrutor informou, com tristeza:
— Ela não passaria por esta humilhação se não a merecesse. Além disso, se se adaptou às energias positivas do juiz cruel, em cujas mãos veio a cair, pode também esforçar-se intimamente, renovar a vida mental para o bem supremo e afeiçoar-se à influenciação de benfeitores que nunca escasseiam na senda redentora. Tudo, André, em casos como este, se resume a problema de sintonia. Onde colocamos o pensamento, aí se nos desenvolverá a própria vida." (...)

Livro: Libertação (Capítulo 5, Operações Seletivas)
Autor: André Luiz / Chico Xavier

segunda-feira, 3 de junho de 2013

São espíritos involuídos os pretos velhos e caboclos?

Amigas e amigos,
disponibilizamos abaixo trecho do terceiro capítulo do livro "Lições da Mediunidade", de autoria de Pedro Camilo (BA), que nos convida a uma reflexão sobre o "preconceito" existente no Movimento Espírita contra a presença de espíritos em roupagem de pretos velhos e caboclos. 
Confira.

<Ao classificar os caboclos e pretos-velhos como inferiores e ignorantes, os nossos companheiros de ideal não são, apenas, movidos pelo preconceito de julgar desprestigiosa a vida simples e despojada que algumas grupos étnicos tiveram ou têm. Agem, também, com desconhecimento doutrinário, esquecidos de que esses espíritos já tiveram outras reencarnações, que podem ter se dado entre a cultura e as academias do saber, encontrando-se momentaneamente envoltos por uma aparência primitiva, embora não menos dotada de qualidades superiores.

<Surpreendemos opiniões variadas a esse respeito, grande parte delas eivada desse preconceito incompreensível. Para parcela do Movimento Espírita, não devemos aceitar a presença de espíritos que se intitulam pretos-velhos porque tal designação revelaria apego, atavismo e ignorância, e “estamos aqui para tirar a ignorância”. Afirma-se, ainda, que devemos convocar o espírito a que assuma outra roupagem, de uma outra encarnação, adotando seu nome de batismo, explicando-lhe que, agora, já não é mais “pai” ou “mãe” fulana, e sim “irmão” ou “irmã”.

<Apesar do respeito que temos por todos e por toda opinião, discordamos completamente dessa visão. É claro que não devemos manter, com esses espíritos, uma relação de escravidão: nem devemos querer escravizá-los, nem aceitar que tenham tal inclinação. Caso tenham sido escravos, tal situação ficou no passado, não devendo ser revivida sob qualquer pretexto. Contudo, não se pode inferir que sejam ignorantes por simplesmente optarem por um designativo que lhes foi caro, como o de “pai”, “mãe”, “vô” ou “vovó”, muito menos pela aparência que escolhem manter na vida espiritual.

<É perfeitamente natural e lógico que os espíritos mantenham suas vinculações culturais e religiosas. Assim, não é tanto por isso que devemos avaliar seu nível de evolução espiritual, mas sim pelo que dizem, pelo que fazem e pelo teor de suas vibrações. Não podemos transportar os falsos julgamentos feitos a partir da aparência para a relação com os espíritos.

<Manifestar-se como preto-velho ou caboclo revela atavismo? Sim, certamente, não poderemos negar. No entanto, o que diremos de espíritos que se revelam como padres, freiras, senadores romanos ou médicos alemães? Também isto não revelará atavismo? Não será, também, expressão de apego às experiências de uma encarnação que mais marcou o espírito? E o designativo de “irmão” ou “irmã”, que é sugerido para os pretos-velhos e os caboclos, também não se refere ao atavismo católico, à vida dos primeiros cristãos e dos monastérios, pois não é assim que costumamos designar os religiosos católicos?

<Assim, devemos ter muito cuidado com argumentos que, ainda que não intencionalmente, alimentam uma espécie de separatismo espiritual. Tratar índios e ex-escravos como inferiores pressupõe tratar os demais – padres, freiras, senadores romanos, médicos alemães e brasileiros – como superiores, numa clara expressão de “eugenia espiritual”. Isto, sim, nos colocaria em condição de ignorância dos valores que verdadeiramente importam na vida de Além Túmulo, depondo contra os princípios do Espiritismo e do próprio Cristianismo.>

* Eugenia (significado)
Por Dicionário inFormal (SP) em 25-02-2008
é um termo criado por Francis Galton (1822-1911), que a definiu como o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente. O tema é bastante controverso, particularmente após ter sido parte fundamental da ideologia de pureza racial nazista, a qual culminou no Holocausto. Mesmo com a cada vez maior utilização de técnicas de melhoramento genético usadas atualmente em plantas e animais, ainda existe um certo receio quanto ao seu uso entre os seres humanos, chegando até o ponto de alguns cientistas declararem que é de fato impossível mudar a natureza humana, negando o caráter animal de nossa espécie.

Atualmente, diversos filósofos e sociólogos declaram que existem diversos problemas éticos sérios na eugenia, como o abuso da discriminação, pois ela acaba por categorizar pessoas como aptas ou não-aptas para a reprodução.

domingo, 7 de abril de 2013

Debate

Começa agora o Debate com Alexandra Torres, Fátima Ferreira e Rosana Machado, no Intermédium 2013, acesse:http://twitcam.livestream.com/ebdsw - Intermedium - debate - tarde

Convivência saudável com o animismo

Agora Rosana Machado fala sobre "Convivência Saudável com o Animismo." Acesse: http://twitcam.livestream.com/ebbul - Intermedium 2013 - tarde parte1

Fátima Ferreira - MG fala sobre Desobsessão dos Médiuns em Tempos de Transição.


Sua fala é agora sobre a relação de dependência ou total independência dos Espíritos. Acesse o nosso canal.
- Intermedium 2013 - tarde parte1

Começa agora a fala de Alexandra Torres no Intermédium 2013


Acompanhe-nos pelo link:
- Intermedium 2013 - tarde parte1

Carlos Pereira começa exposição

Começa agora a terceira exposição dessa manhã aqui no INTERMÉDIUM.
O tema é: ABRINDO AS PORTAS DA CASA ESPÍRITA PARA PRETOS VELHOS E CABOCLOS.
O expositor é Carlos Pereira.





Beto Alencar e a Apometria

BETO ALENCAR, do Geap, já no auditório falando sobre Apometria.

O tema é provocativo: APOMETRIA: NECESSIDADE OU MODISMO?

Beto explica porque a apometria é importante nesse momento de transição planetária e sua real aplicação.
Alerta para o problema dos "extremos", do perigo daqueles que vêem a Apometria como uma coisa mística, que resolve tudo, quando a sua principal aplicação é casos complexos que envolvam ressonâncias de passado, ou seja, coisas do ontem que interferem no presente do paciente.



TRANSMISSÃO PELA NET


ATENÇÃO PESSOAL!!!!

Link para acompanhar a transmissão ao vivo do INTERMÉDIUM.

http://twitcam.livestream.com/eb9p3 

O caráter progressista da doutrina dos espíritos

Fátima Ferreira lembra o caráter progressista da doutrina e alerta para os perigos do engessamento por que tem passado o trabalho mediúnico nos últimos anos. 

Dizer que é uma doutrina progressista significa dizer que, na prática, saber exige fazer perguntas, duvidar, checar fatos, objetos e ideias.

Ela lembra ainda que a filosofia é a arte de questionar para desvendar as causas.
A ciência é a arte de questionar para desvendar o novo.

Se o Espiritismo possui essas ciências em seu tríplice aspecto, pergunta Fátima:

Porque tanta proibição, ausência de questionamentos, quando na verdade deveríamos estar usando do questionamento, da pesquisa e da avaliação???

Fátima Ferreira fala sobre MEDIUNIDADE: PROIBIR OU INVESTIGAR?

A primeira expositora de hoje é FÁTIMA FERREIRA, do Inede.
O tema: MEDIUNIDADE, PROIBIR OU INVESTIGAR.

Fátima abre a exposição com a passagem do Cristo:
NÃO SE ESCONDE A CANDEIA EMBAIXO DO ALQUEIRE.
CRISTIANISMO SEM PROFETISMO É CORPO SEM ALMA.



O Intermédium já começou!!!

O INTERMÉDIUM já começou!!!!!
Infelizmente estamos com problemas na transmissão via net. Por enquanto vamos trabalhar por aqui para você que nos segue.

Seja bem vindo!!!!


Hoje tem INTERMÉDIUM

O domingo chegou e com ele a oportunidade de refletirmos sobre MEDIUNIDADE!!!
Seja bem vindo ao INTERMÉDIUM 2013!!


sábado, 6 de abril de 2013

Transmissão do INTERMÉDIUM pela Internet

Amigas e amigos,
neste domingo, 07, estaremos viabilizando a transmissão do INTERMÉDIUM pela INTERNET.

Estaremos usando o canal TWITCAM.LIVESTREAM.COM

Neste domingo, a partir das 8h30, estaremos fazendo o teste do sinal e compartilharemos o link via e-mails, blog e redes sociais do INTERMÉDIUM e do GESPE.

Portanto, fiquem atentos, para que possamos compartilhar desse belo momento de aprendizado.

O fórum será realizado das 9h às 17h30.

Até amanhã!!!


sexta-feira, 5 de abril de 2013

Confira a programação do INTERMÉDIUM 2013


Amigas e amigos
essa é a programação do INTERMÉDIUM 2013.
O evento acontece neste domingo, dia 07. 
Infelizmente a limitação do espaço não nos permite um maior público presencialmente ao evento, entretanto estamos tentando viabilizar a transmissão via net para atender ao desejo de outras pessoas que anseiam por acompanhar o fórum. Por isso, fiquem atentos aos nossos canais de comunicação neste sábado (06), à tarde, pois caso consigamos, iremos divulgar o canal onde o INTERMÉDIUM poderá ser assistido.
São eles:
intermedium-gespe.blogspot.com
www.twitter.com/forintermedium







terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Inscrições encerradas para o INTERMÉDIUM

Amigas e amigos,
informamos que foram encerradas as inscrições para o INTERMÉDIUM 2013.

Pedimos a compreensão de todos pois, o número limite de inscrições (150 lugares) já foi alcançado. As demais solicitações que ainda estão chegando serão colocadas, por ordem de chegada, numa lista de espera. 

As pessoas inscritas vão receber um e-mail de confirmação da presença próximo ao evento. Caso haja alguma desistência acionaremos por e-mail ou fone as pessoas que estão na fila de reserva. 

Desde já nosso muito obrigada a todos e todas que vão participar conosco do fórum 2013.

Atenciosamente.
Grupo Espírita Esperança - Gespe



quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Conteúdo das Temáticas do INTERMÉDIUM 2013

Amigas e amigos,
aqui postamos para vocês um pequeno resumo do que pretendem as temáticas que serão apresentadas no INTERMÉDIUM 2013.

Lembramos que nosso objetivo principal é de suscitar a reflexão sobre nossas posturas e formas de encarar a atividade mediúnica nesse período de Transição Planetária.
Abraços,
Gespe

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Inscrições e novidades do INTERMÉDIUM 2013

Amigas e amigos!
Estamos ultimando os preparativos para o INTERMÉDIUM 2013.
Este ano, trazemos algumas novidades sobre o evento que repassamos a vocês, a partir de agora.

Primeiramente, o evento passa a ser realizado em um dia inteiro. 
As exposições serão mais curtas com o objetivo apenas de instigar os presentes à reflexão, ao questionamento e ao desejo de buscar estudar e se aprofundar nos temas propostos. Nosso intuito já começa com o tema do evento, "MEDIUNIDADE; PROIBIR OU INVESTIGAR?" onde propomos uma reflexão sobre o papel da mediunidade nesse momento de transição planetária e da postura de dirigentes e médiuns acerca das novas demandas que, inevitavelmente, chegarão e já se encontram presentes no exercício dessa atividade. Ao final de cada período (manhã e tarde) haverá momentos de debates com os expositores onde os questionamentos suscitados, a partir das palestras, poderão ser esclarecidos. 

A segunda mudança significativa do INTERMÉDIUM é que ele passa a ter a proposta de ser um evento gratuito. Isso se dá porque o objetivo principal dele é o de ser um fomentador de conhecimentos, de facilitar e permitir o contato entre os trabalhadores dos diversos grupos mediúnicos de Pernambuco e, porque não dizer, do Nordeste. Em sua concepção, o INTERMÉDIUM se propõe a ser o espaço para disseminação da cultura do estudo, da investigação, da reciclagem de conceitos e metodologias de forma que possamos ter um trabalho mediúnico mais preparado para atender às demandas do momento atual planetário. Partindo desse princípio, desejamos que dirigentes e trabalhadores espíritas que atuam no setor mediúnico possam ter fácil acesso ao conteúdo do fórum. Daí a ideia de fazer um evento enxuto, com conteúdo, mas sem grandes custos e que possibilite o acesso de todos.

Essa opção traz também algumas restrições. 
A primeira é de espaço. O evento 2013 será realizado no auditório do Instituto Allan Kardec, em Salgadinho, Olinda, com capacidade para apenas 150 pessoas. Alcançada essa capacidade, encerraremos as inscrições deixando uma listagem com fila de espera para o caso de desistências de participantes perto do evento.

As inscrições serão feitas mediante e-mail encaminhado para gespe.org@gmail.com
Os interessados devem ter a certeza de que irão ao evento e, caso haja algum imprevisto durante a semana do mesmo onde a pessoa veja que não poderá comparecer, solicitamos que nos seja enviado um e-mail liberando a inscrição para que possamos viabilizá-la para outra pessoa interessada.

Os dados necessários para a inscrição no INTERMÉDIUM são:     
Nome completo:
Carteira de Identidade (RG):
Cidade onde mora:
Instituição a que pertence:
Fone de contato: 
Email: 

Lembramos que no dia do evento, a apresentação do documento de identidade será obrigatória para a identificação do inscrito. 

Esperamos que nosso evento alcance o seu objetivo. E aguardamos com carinho, a presença daqueles interessados em participar conosco.
Até abril!!!



quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Definidos os expositores do INTERMÉDIUM 2013

Amigas e amigos
iniciamos o ano de 2013 e começamos a dinamizar os preparativos para o INTERMÉDIUM 2013. Já adiantamos que algumas mudanças devem ocorrer no evento a partir desse ano. Estaremos em breve trazendo os detalhes para vocês. 

Mas hoje passamos aqui para informar que o quadro de expositores do evento já está definido. Confira os nomes abaixo.


Alexandra Torres (PE)
Beto Alencar (PE)
Carlos Pereira (PE)
Fátima Ferreira (MG)
Rosana Andrade (PE)

Lembramos que o evento será realizado no dia 7 de Abril de 2013, um domingo.
Portanto, programe-se!!
Divulgaremos os temas em breve.