E, na grande romagem, todos somos instrumentos das forças com as quais estamos em sintonia. Todos somos médiuns dentro do campo mental que nos é próprio, associando-nos às energias edificantes, se o nosso pensamento flui na direção da vida superior, ou às forças perturbadoras e deprimentes, se ainda nos escravizamos às sombras da vida primitivista ou torturada.
Cada criatura com os sentimentos que lhe caracterizam a vida
íntima emite raios específicos e vive na onda espiritual com que se Identifica.
Semelhantes verdades não permanecerão semiocultas em nossos santuários de fé.
Irradiar-se-ão dos templos da Ciência como equações matemáticas.
E enquanto variados aprendizes focalizam a mediunidade,
estudando-a da Terra para o Céu, nosso amigo procura analisar-lhe a posição e
os valores, do Céu para a Terra, colaborando na construção dos tempos novos.
Todavia, o que destacamos por mais alto em suas páginas é a necessidade
do Cristo no coração e na consciência, para que não estejamos desorientados ao
toque dos fenômenos.
Sem noção de responsabilidade, sem devoção à prática do bem,
sem amor ao estudo e sem esforço perseverante em nosso próprio burilamento
moral, é impraticável a peregrinação libertadora para os Cimos da Vida. (...)
Cada médium com a sua mente.
Cada mente com os seus raios, personalizando observações e Interpretações.
E, conforme os raios que arremessamos erguer-se-nos-á o domicilio
espiritual na onda de pensamentos a que nossas almas se afeiçoam.
Isso,
em boa síntese, equivale ainda a repetir com Jesus:
–
A cada qual segundo suas obras.
EMMANUEL
Introdução do livro “Nos Domínios da Mediunidade”, de André Luiz/Chico Xavier