A abertura deste segundo dia de Intermédium foi
comandada pela mineira Fátima Ferreira, que abordou o tema “Mediunidade:
exercício de humildade e caridade”. O tema integra a discussão maior sobre
conduta que deve ser adotada pelos médiuns e também a relação entre dirigentes
de casas espíritas e eles.
“O médium gosta de aplauso e de reconhecimento. E
nós precisamos estar cientes que, cada vez que enaltecemos o trabalho do
médium, podemos estar inflando as estrelinhas do ego”, alerta Fátima, que
destacou trouxe trecho da obra O Consolador como caminho para a humildade:
“Evangelizar a si mesmo e afastar o
fantasma do personalismo”.
Fátima falou também sobre o papel do dirigente no
desenvolvimento mediúnico. Ela apresentou ao público situações em que o médium,
envolvido em orgulho e vaidade, começa a desviar de seu propósito. “Ele precisa
sair da conduta de passivo. Ele precisa ser consciente e, para isso, tem que
rever sua conduta no dia a dia”, disse. Por fim, apontou os caminhos para chegar
à humildade: combate à desilusão, reconhecimento de limites e conscientização.
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