Comportamento moral do médium foi o tema abordado por Carlos Pereira, na primeira exposição deste domingo (03), no INTERMÉDIUM 2011. Na exposição, ele levou o público a refletir sobre as características emocionais e de comportamento das pessoas que trabalham com a mediunidade e, a necessidade do aprimoramento da autopercepção para identificar os pontos a serem trabalhados.
Um dos pontos destacados por Carlos foi a questão do orgulho. Além de passear pelos diversos tipos do orgulho e dos problemas que ele acarreta para quem o detém, ele demonstrou como os espíritos das sombras utilizam essas características para comprometer a credibilidade do medianeiro, incensando-lhe a vaidade e assim, abrindo as portas para que espíritos embusteiros possam dar suas comunicações como se fossem mentores da casa.
Numa brincadeira com três integrantes da platéia, o expositor convidou-os a identificar fotos de diversos médiuns da história e falar um pouco sobre cada um deles. Em seguida pediu a opinião deles sobre a colocação de que os médiuns são pessoas perfeitas.
Relembrando o exemplo de doação de Chico Xavier, Carlos Pereira resgatou dois momentos do filme “Chico Xavier”, que retratam a tentativa dos familiares do médium mineiro de tirar vantagem das faculdades mediúnicas. E a obstinação dele em servir desinteressadamente ao próximo, abençoando suas faculdades com sua melhoria moral e com o amor incondicional ao próximo. O maior exemplo ético de médium que pode nos servir, no momento, como referência para nossa própria vida.
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